Baixa Autoestima. [Autoestima Baixa não é o Correto]. Tudo que você precisa saber em 9 tópicos

Quando alguém se sente bem consigo mesmo e com quem é, diz-se que ele tem boa autoestima. Ter uma autoestima saudável é essencial para viver bem e ser um membro produtivo da sociedade. A baixa autoestima não afeta apenas o mundo interno de um indivíduo, mas também suas ações externas, limitando suas ambições e escolhas na vida. Como a “Hierarquia de Necessidades” de Maslow define, a autoestima é tão essencial para viver uma boa vida quanto ter uma boa nutrição, um ambiente seguro e até mesmo amor.

A autoestima de qualquer pessoa pode flutuar ao longo da vida. Idealmente, no entanto, não há uma mudança muito dramática do dia para o dia. Ter um monólogo interno saudável é essencial para manter o equilíbrio com a autoestima. Afinal, a autoestima muito alta pode ser tão prejudicial quanto a baixa autoestima e pode sugerir a presença de transtornos mentais, como transtorno de personalidade narcisista.

Auto-estima vs. Auto-Imagem:

Pode ser difícil entender as distinções entre autoestima e autoimagem. Eles estão inter-relacionados, mas diferentes. Aprender as diferenças entre esses dois pode ajudar os indivíduos a entender a autoestima e desenvolver uma autoestima saudável.

Em suma, a autoestima é como alguém interpreta sua autoimagem. Uma autoimagem inclui como um indivíduo se percebe, mas também inclui como os outros a percebem. Como exemplo, uma pessoa pode narrar sua autoimagem como “Sou um membro gentil e construtivo do meu círculo social”. Isso também pode se traduzir em “Seu ser um membro gentil e construtivo do meu círculo social significa que meus amigos gostam de mim”. Como resultado dessa autoimagem positiva, esse indivíduo pode então dizer “Estou feliz com quem sou”.

Muitas vezes, a baixa autoestima começa com uma autoimagem negativa ou defeituosa.

Reconhecendo a Autoimagem Negativa e Baixa Autoestima:

Reconhecer como a baixa autoestima ou a autoimagem negativa funciona dentro de nós mesmos muitas vezes é difícil. A ideação negativa pode ser habitual e, portanto, “normal” aos olhos de um indivíduo. A autoavaliação é fundamental para avaliar como se comporta e manter a autoestima equilibrada.

Nem todo mundo com baixa autoestima é tímido ou despretensioso. Muitas vezes, aqueles com uma autoimagem negativa supercompensam com confiança exagerada. Alguns podem até insultar ou provocar outros.

Alguns pacientes desenvolvem doenças mentais como resultado de baixa autoestima, incluindo depressão e ansiedade social. Aqueles com transtornos alimentares, além disso, têm auto-imagens distorcidas.

Os sinais de qualquer um dos cenários podem incluir:

• Dúvida própria
• Vergonha
• Pensamento negativo ou pessimismo
• Recusa em aceitar a responsabilidade
• Configuração de limite ou manutenção defeituosa
• Retirada social
• Atacar os outros
• Demonstre aversão a elogios

Os sintomas físicos associados a essas condições incluem:

• Problemas de estômago sem causa externa
• Dores de Cabeça
• Dor nas costas
• Insônia
• Exaustão
• Depressão

As Causas da Baixa Autoestima:

A baixa autoestima pode resultar de um evento de vida desencadeante ou pode vir da confluência de vários gatilhos. Também pode resultar das características naturais de um indivíduo ou de todos os itens acima.

Os pacientes podem descobrir as raízes de sua baixa autoestima em um ambiente terapêutico trabalhando com um profissional de saúde mental. Identificar essas raízes é a melhor maneira de avançar em direção a uma autoimagem e autoestima saudáveis.

As causas da baixa autoestima podem incluir:

• Desaprovação de figuras de autoridade ou pais
• Menopausa
• Pais emocionalmente distantes
• Abuso sexual, físico ou emocional
• Divórcio contencioso entre pais
• Bullying sem proteção dos pais
• Dificuldades acadêmicas
• Culpa associada à religião
• Padrões de beleza social
• Definição de metas irrealistas

Construindo uma Autoimagem Positiva

Há uma série de estratégias que os indivíduos podem empregar para desenvolver uma autoimagem positiva e, como resultado, uma autoestima saudável:

Neutralizando Nossos Pensamentos

Qualquer pensamento passa pelo nosso cérebro ao longo do dia. Eles são arbitrários e não necessariamente verdadeiros. O que muitos indivíduos com má autoimagem ou auto-estima tendem a fazer é acreditar em todo e qualquer pensamento que passa por suas cabeças. Uma técnica útil pode ser identificar pensamentos como “pensamentos justos” e permitir que eles fluam pela sua mente e para longe. Dar poder e credibilidade a pensamentos aleatórios pode ser destrutivo.

Girando Pensamentos Negativos

Outra técnica confiável é transformar pensamentos negativos em bons:

• “Eu sou gordo” se transforma em “Eu tenho curvas agradáveis”
• “Eu não mereço amor” se transforma em “Meus entes queridos me valorizam”
• “Eu sou uma pessoa ruim” se transforma em “Estou dando o meu melhor”

Eliminando a Comparação

Muitas pessoas se comparam aos outros constantemente, especialmente desde o advento das mídias sociais. Os indivíduos precisam lembrar que os outros podem estar colocando uma melhor cara à frente e podem estar escondendo suas lutas. Comparar sua vida com a de outra pessoa é impossível e destrutivo. Ao envolver um profissional em um ambiente terapêutico, aqueles com baixa autoestima podem aprender as ferramentas necessárias para parar esses padrões destrutivos.

Terapia de Autoestima

Trabalhar em um ambiente terapêutico com um terapeuta ou conselheiro pode ajudar aqueles que sofrem de baixa autoestima. Aproveitando a psicoterapia ou a psicanálise, o paciente e o profissional podem descobrir as fontes das lutas de autoestima do paciente e iniciar o processo de cura.

As opções terapêuticas incluem Terapia Comportamental Cognitiva para a construção de ferramentas e dar aos pacientes “atribuições” para trabalhar em casa por meio de diário.

Confiando em um terapeuta

Como muitos daqueles que sofrem de baixa autoestima têm uma narrativa interna defeituosa, aprender a confiar em um terapeuta e se abrir para essa pessoa pode ajudar o paciente a reformular esse pensamento negativo. A objetividade, aceitação e neutralidade de um terapeuta fornece um espaço seguro no qual o paciente pode aprender que os outros o aceitam. Desta forma, o trabalho terapêutico serve como uma terapia de exposição semelhante à abordagem usada com pacientes com distúrbios como a agorafobia.

Conclusão

A baixa autoestima é um problema complexo que afeta muitas pessoas. Com autoconhecimento, suporte de amigos e familiares, e ajuda profissional quando necessário, é possível superar e conviver de forma saudável. Lembre-se, você merece ser feliz e se amar.

FAQ [Perguntas e Respostas]: Baixa Autoestima

P – O que é baixa autoestima?
R – Baixa autoestima é quando uma pessoa tem uma visão negativa de si mesma, subestimando suas qualidades e capacidades.

P – Quais são os sintomas da baixa autoestima?
R – Alguns sintomas comuns são: autocriticismo excessivo, medo de errar, isolamento social, pensamentos negativos frequentes sobre si mesmo.

P – Como posso melhorar minha baixa autoestima?
R – Algumas dicas são: focar nos seus pontos fortes, cercar-se de pessoas positivas, fazer atividades que gosta, buscar ajuda psicológica se necessário.

P – Baixa autoestima é uma doença?
R – Não. Baixa autoestima é um problema psicológico, não uma doença em si. Porém, pode estar relacionada ou levar a transtornos psiquiátricos.

P – Por que as pessoas desenvolvem baixa autoestima?
R – Fatores como relacionamentos abusivos, bullying, trauma, expectativas irreais sobre si mesmo e até distúrbios neurológicos podem causar baixa autoestima.

P – Pessoas narcisistas podem ter baixa autoestima?
R – Sim. Muitas vezes, comportamentos narcisistas são uma forma de compensar e esconder sentimentos internos de inferioridade e baixa autoestima.

P – Baixa autoestima está relacionada à depressão?
R – Sim. Baixa autoestima prolongada pode aumentar o risco de desenvolver quadros de depressão clinicamente diagnosticados. Elas influenciam uma à outra.

P – Como pessoas com baixa autoestima se comportam em relacionamentos?
R – Elas tendem a ser dependentes, ciumentas, inseguras e com medo constante de abandono. Também podem isolar parceiros e sabotar a relação.

P – O que familiares e amigos podem fazer para ajudar?
R – Oferecer apoio incondicional, evitar julgamentos, incentivar busca de ajuda profissional quando necessária e reforçar as qualidades positivas da pessoa.